Linux é o termo geralmente usado para designar qualquer sistema operativo (português europeu) ou sistema operacional (português brasileiro) que utilize o núcleo Linux. Foi desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob licença GPL para qualquer pessoa que utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença.

Inicialmente desenvolvido e utilizado por grupos de entusiastas em computadores pessoais, o sistema Linux passou a ter a colaboração de grandes empresas, como a IBM, a Sun Microsystems, a Hewlett-Packard (HP), Red Hat, Novell, Oracle, Google e a Canonical.

Núcleo:
O termo Linux refere-se ao núcleo (em inglês: “kernel”) do sistema operativo. O termo também é usado pelos meios de comunicação e usuários para referir-se aos sistemas operacionais baseados no núcleo Linux agregado a outros programas. Segundo Tanenbaum e Silberschatz, um núcleo pode ser considerado o próprio sistema operativo, quando este é definido como um gerenciador de recursos de hardware.

Arquitetura:
O Linux é um núcleo monolítico: as funções do núcleo (escalonamento de processos, gerenciamento de memória, operações de entrada/saída, acesso ao sistema de arquivos) são executadas no espaço de núcleo. Uma característica do núcleo Linux é que algumas das funções (drivers de dispositivos, suporte à rede, sistema de arquivos, por exemplo) podem ser compiladas e executadas como módulos (em inglês: LKM – loadable kernel modules), que são bibliotecas compiladas separadamente da parte principal do núcleo e podem ser carregadas e descarregadas após o núcleo estar em execução.

UNIX:
Embora Linus Torvalds não tenha tido como objetivo inicial tornar o Linux um sistema portável, ele evoluiu nessa direção. Linux é hoje um dos núcleos de sistemas operativos mais portáveis, correndo em sistemas desde o iPaq (um computador portátil) até o IBM S/390 (um denso e altamente custoso mainframe).

Os esforços de Linus foram também dirigidos a um diferente tipo de portabilidade. Portabilidade, de acordo com Linus, era a habilidade de facilmente compilar aplicações de uma variedade de código fonte no seu sistema; consequentemente, o Linux originalmente tornou-se popular em parte devido ao esforço para que os códigos-fonte GPL ou outros favoritos de todos corressem em Linux.

O Linux hoje funciona em dezenas de plataformas, desde mainframes até um relógio de pulso, passando por várias arquitecturas: x86 (Intel, AMD), x86-64 (Intel EM64T, AMD64), ARM, PowerPC, Alpha, SPARC e etc, com grande penetração também em sistemas embarcados, como handhelds, PVR, consola de videojogos, celulares, TVs e centros multimídia, entre outros.

Sobre o símbolo do linux:
O símbolo do software foi escolhido pelo seu criador, que achou a foto de um pinguim na internet.
Em 1996, muitos integrantes da lista de discussão “Linux-Kernel” estavam discutindo sobre a criação de um logotipo ou de um mascote que representasse o Linux. Muitas das sugestões eram paródias ao logotipo de um sistema operacional concorrente e muito conhecido. Outros eram monstros ou animais agressivos. Linus Torvalds acabou entrando nesse debate ao afirmar em uma mensagem que gostava muito de pingüins. Isso foi o suficiente para dar fim à discussão.

Depois disso, várias tentativas foram feitas numa espécie de concurso para que a imagem de um pingüim servisse aos propósitos do Linux, até que alguém sugeriu a figura de um “pingüim sustentando o mundo”. Em resposta, Linus Torvalds declarou que achava interessante que esse pingüim tivesse uma imagem simples: um pingüim “gordinho” e com expressão de satisfeito, como se tivesse acabado de comer uma porção de peixes. Torvalds também não achava atraente a idéia de algo agressivo, mas sim a idéia de um pingüim simpático, do tipo em que as crianças perguntam “mamãe, posso ter um desses também?”. Ainda, Torvalds também frisou que trabalhando dessa forma, as pessoas poderiam criar várias modificações desse pingüim. Isso realmente acontece. Quando questionado sobre o porquê de pingüins, Linus Torvalds respondeu que não havia uma razão em especial, mas os achava engraçados e até citou que foi mordido por um “pingüim assassino” na Austrália e ficou impressionado como a mordida de um animal aparentemente tão inofensivo podia ser tão dolorosa.

O que os usuários de Linux andam falando…

É um sistema de gerenciamento de base de dados, onde se pode criar, manipular, executar e excluir dados.

Geralmente temos vários SGBD, dentre esses existem alguns grátis (Free) e outros pagos. Mas ambos tem uma grande função, que é ao de gerenciar.